longa parceria do Projeto Salamandra com a Tribe
Consolidando este ano 50 edições e 11 anos de
existência, a Tribe é o maior festival independente de música eletrônica
do Brasil, reunindo no ano passado em uma edição única 30 mil pessoas.
A
festa que começou como forma de três amigos que passaram um período no
exterior mostrarem aos mais próximos as novidades do meio musical gringo
hoje é conhecida internacionalmente e atrai público do mundo inteiro,
assim como alguns dos melhores Djs mundiais.
Pessoas apaixonadas pela música, pela
vida e pela arte que contagiam aqueles que estão ao redor. Basicamente,
este é um dos fundamentos mais fortes da Tribe,
mas não podemos dizer que ele é exclusivo do Festival. Muita gente
bacana tem apoiado e acompanhado a nossa trajetória, e só por conta
desta sinergia intensa é que as parcerias com estes artistas tem vingado
por tanto tempo. Para andar junto com a Tribe é preciso acreditar e
fazer valer o P.L.U.R., além de valorizar a arte que é uma das
expressões mais genuínas do ser humano.
Quem?
Seguindo esta linha de pensamento, um
dos nossos parceiros mais fieis é o Projeto Salamandra, formado por um
coletivo de profissionais e estudantes do meio artístico e da
comunicação, encabeçados por Adriane Gomes. O conceito aqui é o resgate
da cultura, o envolvimento, o compartilhamento de experiências e a
aproximação das pessoas. Alguma semelhança com a Tribe? Muita, não?
Outra característica interessante é que
justamente por ser um grupo de expressão conjunta, o coletivo está
sempre cercado por muita gente que compactua desta vibe ritualística,
sendo este o único pré-requisito real para aqueles que desejam pular de
cabeça no Projeto.
O quê?
Em linhas gerais, o Projeto Salamandra é
um conjunto de intervenções artísticas, que usa muito a música, a
dança, a projeção e a mídia, para fazer da vida o seu palco de
experimentação. É o conceito da life art mais forte do que nunca (e a gente agradece!).
Muito aparatos são usados durante as
apresentações, mas alguns dos elementos mais constantes são a água, o
fogo e o mel, que restabelecem a ligação intrínseca do homem e da sua
alma com a natureza. As intervenções não são individuais, muito pelo
contrário. A interatividade é importante para que no final de tudo, em
uma total expressão de epifania, o grupo/público perceba que a
manifestação cultural foi coletiva.
Os Festivais de música eletrônica trazem
em sua essência esse valor de respeito ao próximo, amor pela natureza e
manutenção da chama cultural. São ainda nestes ambientes que diferentes
tribos se reunem: há o respeito contínuo sempre na tentativa de passar
paz e alegria ao próximo.
São por essas e outras que o Projeto Salamandra
combina tanto com a Tribe, que valoriza até as pequenas coisas da vida
como os gestos de solidariedade do ser humano. Para saber mais sobre
este coletivo que mais uma vez estará junto com a gente no Festival,
acesse http://projetosalamandra.blogspot.com.br/